Hi-09 – A Igreja Das Revoluções II – Daniel Rops

Valor sugerido R$7,99

“Deus está morto”, proclamava o profeta do ateísmo Friedrich Nietzsche; mas, no mesmo ano em que morria, 1900, o papa Leão XIII apresentava numa encíclica o sacrifício redentor de Cristo como o alfa e o ômega do homem e do seu destino. Essa dupla atitude, esse desafio, modela o período estudado no presente volume da História da Igreja, que vai de 1870 até o começo da segunda Guerra Mundial, em 1939. E bem podemos dizer que representa ainda hoje a principal explicação para as turbulências do nosso tempo. O autor traça-nos o panorama de todo um mundo que muda de alicerces sob o impacto de forças que parecem ameaçar a Igreja numa escala nunca dantes vista: é o laicismo de cunho liberal, que vem abertamente “lutar contra a moral cristã, expulsar das consciências os velhos dogmas”; é o ateísmo, que se alimenta do positivismo e do materialismo nas suas diversas vertentes – freudismo, darwinismo, marxismo… –; é a “religião da ciência”, que lança o mito do eterno progresso. Enfim, é todo um conjunto de ideologias que se erguem para proclamar que homo homini deus – em lugar do velho Deus assassinado, agora o homem é deus para si mesmo. Mas esse novo deus não tardará a revelar a sua verdadeira face nos totalitarismo triunfantes. Em oposição a essa cultura descristianizada e às vezes francamente anticristã, erguem-se quatro Papas de envergadura excepcional: Leão XIII, São Pio X, Bento XV e Pio XI. No “combate por Deus” que têm de travar, a velha barca de Pedro, aparentemente sempre à beira do naufrágio, não somente sobreviverá, mas sairá fortalecida. Quando Leão XIII é eleito Papa, em 1878, “parecia um nobre vencido. Dir-se-ia estar tudo perdido, exceto a honra da bandeira da Cruz”.
Mas o sábio e hábil pontífice “diplomata” resolve as querelas políticas, encaminha as bases dos futuros partidos democratas-cristãos e traça de maneira decisiva os rumos da doutrina social da Igreja. Graças a ele, São Pio X, o “papa-pároco de alde“Deus está morto”, proclamava o profeta do ateísmo Friedrich Nietzsche; mas, no mesmo ano em que morria, 1900, o papa Leão XIII apresentava numa encíclica o sacrifício redentor de Cristo como o alfa e o ômega do homem e do seu destino. Essa dupla atitude, esse desafio, modela o período estudado no presente volume da História da Igreja, que vai de 1870 até o começo da segunda Guerra Mundial, em 1939. E bem podemos dizer que representa ainda hoje a principal explicação para as turbulências do nosso tempo. O autor traça-nos o panorama de todo um mundo que muda de alicerces sob o impacto de forças que parecem ameaçar a Igreja numa escala nunca dantes vista: é o laicismo de cunho liberal, que vem abertamente “lutar contra a moral cristã, expulsar das consciências os velhos dogmas”; é o ateísmo, que se alimenta do positivismo e do materialismo nas suas diversas vertentes – freudismo, darwinismo, marxismo… –; é a “religião da ciência”, que lança o mito do eterno progresso. Enfim, é todo um conjunto de ideologias que se erguem para proclamar que homo homini deus – em lugar do velho Deus assassinado, agora o homem é deus para si mesmo. Mas esse novo deus não tardará a revelar a sua verdadeira face nos totalitarismo triunfantes. Em oposição a essa cultura descristianizada e às vezes francamente anticristã, erguem-se quatro Papas de envergadura excepcional: Leão XIII, São Pio X, Bento XV e Pio XI. No “combate por Deus” que têm de travar, a velha barca de Pedro, aparentemente sempre à beira do naufrágio, não somente sobreviverá, mas sairá fortalecida. Quando Leão XIII é eleito Papa, em 1878, “parecia um nobre vencido. Dir-se-ia estar tudo perdido, exceto a honra da bandeira da Cruz”.
Mas o sábio e hábil pontífice “diplomata” resolve as querelas políticas, encaminha as bases dos futuros partidos democratas-cristãos e traça de maneira decisiva os rumos da doutrina social da Igreja. Graças a ele, São Pio X, o “papa-pároco de aldeia”, pôde centrar-se no seu programa de “tudo restaurar em Cristo”. Foi sobre ele que recaiu a difícil e dolorosa tarefa de pôr termo à crise do modernismo, “encruzilhada de todas as heresias”, que deixaria rastro em muitas mentes até o dia de hoje. Mas o seu coração estava em reconduzir as almas à prática dos sacramentos e em promover a renovação espiritual da Igreja pelo incentivo à devoção eucarística e ao Sagrado Coração, ou pelo esforço de formar um clero zeloso e recristianizar os arrabaldes operários. O breve pontificado de Bento XV foi obscurecido pela terrível tarefa de conduzir a Igreja através do drama da primeira Guerra Mundial. Mas a sua grande tarefa foi na verdade preparar a paz, e talvez tivesse sido possível evitar a repetição da catástrofe se as potências vencedoras tivessem dado mais ouvidos à sua voz ao elaborarem os tratados de Versalhes. Pio XI, o papa dos “grandes acordos” – foi no seu pontificado que enfim se resolveu a questão da Conciliazione com a Itália, da qual nasceu o Estado do Vaticano –, foi também o papa dos “grandes combates”. Defensor fidei e defensor hominis – “defensor da fé” e “do ser humano” –, presenciou os atropelos do fascismo italiano, os desvarios do nazismo e a terrível perseguição aos cristãosia”, pôde centrar-se no seu programa de “tudo restaurar em Cristo”. Foi sobre ele que recaiu a difícil e dolorosa tarefa de pôr termo à crise do modernismo, “encruzilhada de todas as heresias”, que deixaria rastro em muitas mentes até o dia de hoje. Mas o seu coração estava em reconduzir as almas à prática dos sacramentos e em promover a renovação espiritual da Igreja pelo incentivo à devoção eucarística e ao Sagrado Coração, ou pelo esforço de formar um clero zeloso e recristianizar os arrabaldes operários. O breve pontificado de Bento XV foi obscurecido pela terrível tarefa de conduzir a Igreja através do drama da primeira Guerra Mundial. Mas a sua grande tarefa foi na verdade preparar a paz, e talvez tivesse sido possível evitar a repetição da catástrofe se as potências vencedoras tivessem dado mais ouvidos à sua voz ao elaborarem os tratados de Versalhes. Pio XI, o papa dos “grandes acordos” – foi no seu pontificado que enfim se resolveu a questão da Conciliazione com a Itália, da qual nasceu o Estado do Vaticano –, foi também o papa dos “grandes combates”. Defensor fidei e defensor hominis – “defensor da fé” e “do ser humano” –, presenciou os atropelos do fascismo italiano, os desvarios do nazismo e a terrível perseguição aos cristãos

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Descrição

Título: Hi-09 – A Igreja Das Revoluções II
Autor: Daniel Rops
Paginas: 848 páginas
Idioma: Português
Formatos: E-PUB, MOBI e PDF

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