Descrição
Ele escreve com a convicção de que a ciência – biologia, psicologia, sociologia – pode fornecer informações valiosas sobre aspectos particulares das relações entre os sexos, mas que um entendimento completo pode ser obtido apenas pelo estudo da pessoa humana como um todo. O ponto central de seu argumento é o contraste entre as visões personalista e utilitária do casamento e das relações sexuais. O primeiro vê o casamento como um relacionamento interpessoal, no qual o bem-estar e a auto-realização de cada parceiro são de extrema importância para o outro. É somente dentro dessa estrutura que todo o propósito do casamento pode ser realizado. A visão alternativa e utilitária, segundo a qual um parceiro sexual é um objeto para uso, não possui possibilidade de realização e felicidade. Wojtyla argumenta que o divórcio, os métodos artificiais de controle da natalidade, o adultério (sexo antes do casamento) e as perversões sexuais são todos de várias maneiras incompatíveis com a visão personalista da auto-realização sexual da pessoa humana. Talvez a característica mais marcante do livro seja que Wojtyla apele a experiência humana comum, examinada logicamente. Ele apóia seus pontos de vista sobre a satisfação adequada das necessidades sexuais, no controle da natalidade e em outros assuntos, a partir das descobertas de fisiologistas e psicólogos. Suas conclusões coincidem com os ensinamentos tradicionais da Igreja, que invocam autoridade das escrituras. Sua abordagem garante que os não-cristãos também possam considerar seus argumentos por seus próprios méritos.
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